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Quando a positividade dá o exemplo:


Nenhuma mulher está pronta para o diagnóstico de câncer de mama, mesmo quando a genética aponta que ele poderá vir, mais cedo ou mais tarde. Juliana, funcionária do setor administrativo da Gedcenter, fazia os exames preventivos recorrentes, com acompanhamento da médica ginecologista, e havia histórico de câncer na família. Sua mãe faleceu de câncer no útero e uma tia lutou contra o câncer de mama.

Porém no ano de 2012, com um pedido de mamografia anual em mãos, Juliana adiou o agendamento ao dedicar sua atenção ao pai, que estava doente. “Em novembro daquele ano ele veio a falecer e eu fiquei muito abalada, pois era muito ligada a meu pai. Foi um período em que meu tempo era dedicado a ele, e apesar de não me arrepender por isso, acabei me deixando de lado”, relata Juliana.

E foi através de um autoexame, feito no banho em janeiro de 2013, que Juliana percebeu algo estranho na mama direita. “Fazendo o autoexame percebi um caroço no lado direito, apalpei o seio esquerdo e não encontrei nada parecido. Então marquei a mamografia”. Dali em diante veio o diagnóstico do câncer de mama maligno e, por orientação da mastologista, Juliana precisaria enfrentar uma cirurgia, a bateria de sessões de radioterapia, quimioterapia e remédios para o tratamento.

O que captamos na fala e expressão de Juliana o tempo todo é a sua positividade! Ainda no consultório com o marido e uma colega de trabalho, depois de a médica explicar todo o processo, ela falou: “É um problema? Então vamos enfrentar!”, surpreendendo a todos.

Ao invés de lamentar-se, Juliana conta que nesse processo ela, na verdade, passou a se cuidar ainda mais. Gostava de usar maquiagem, comprou vários lenços de tons diferentes, combinava com brincos grandes e passou a ser mais vaidosa. “Em minha opinião, o principal remédio para ajudar a se curar é cuidar da cabeça, não se deixar abater”. É claro que o apoio e suporte dos familiares, amigos e colegas de trabalho fez toda a diferença. “Nunca vou me esquecer da força que encontrei no meu marido, na minha sogra, nos familiares dele - já que eu havia perdido meus pais -, da minha família, que mesmo em BH estava sempre ao meu lado, dos meus chefes e colegas de trabalho”.

Nem todas as fases são fáceis. Mas Juliana conta que sempre recebeu a energia necessária para manter-se motivada. Na véspera da primeira sessão de quimioterapia, ela estava em casa, preocupada com um período que seria marcado por fortes efeitos colaterais, baixa da imunidade, queda de cabelo, etc quando escutou um barulho na rua. Chegando à janela encontrou a equipe da Gedcenter, unida, com uma camisa feita especialmente em sua homenagem. Nela dizia “Ju, essa luta também é nossa!”. “Todos foram tão carinhosos comigo, elas pensaram em cada detalhe! Na blusa tem uma borboleta azul, mesmo símbolo de uma tatuagem que eu tenho. E elas seguravam uma rosa nas mãos. Vou guardar para sempre esse carinho no meu coração”, relembra emocionada. Dr Lincoln, um dos diretores da Gedcenter, também a presenteou com um mimo especial: um convite para o show do Fabio Junior, de quem ela é tão fã, que aconteceu na cidade no mês do seu aniversário. “Eu estava em uma semana ruim da quimioterapia e tirei forças de dentro de mim para ir e aproveitei muito! É esse espírito de união e de solidariedade que nos ajudam a seguir adiante, sempre com fé”.

Outro relato que demonstra como o apoio é fundamental foi quando os cabelos começaram a cair no tratamento. Juliana logo cortou curtinho, mas de sessão em sessão o cabelo passou a cair mais. “Um dia, liguei para a minha tia e falei: pode vir raspar. Foi engraçado porque ao raspar ela começou a chorar e eu não estava muito abalada, nem triste, já tinha me preparado e sabia que era só cabelo e voltaria a crescer”. Preocupada com o impacto que o marido poderia levar ao chegar em casa, ela ligou avisando que rasparia o cabelo, para ele não se assustar. Mas, na verdade, quem ficou surpreendida foi Juliana ao ver o marido chegando do trabalho a noite com a cabeça também raspada.

O tratamento acabou em outubro de 2013 e Juliana segue com os medicamentos. Neste mês especialmente, além do Outubro Rosa - campanha que serve de alerta para importância das medidas preventivas contra o câncer de mama-, ela celebra 5 anos de quando enfrentou com positividade e fé esse obstáculo da vida. “O mais legal é perceber como eu me transformei, como eu evoluí com essa experiência. Escuto sempre isso das pessoas próximas a mim. Eu mudei o meu modo de viver, passei a reclamar menos e ser mais agradecida. Às vezes as pessoas se desgastam por tão pouco e deixam de valorizar nosso bem mais importante: a vida”.

 Ao perguntarmos qual conselho ela daria para quem está passando por isso, Juliana foi breve, porém muito sábia: ”Nunca perca a fé, não se entregue e não deixe de gostar de você”, ressalta Juliana. Desse lindo e importante relato podemos tirar um aprendizado valioso: nunca deixe de se cuidar. A mulher, principalmente, tem o hábito de colocar os filhos, parentes, amigos, trabalho, sempre a frente do cuidado consigo mesma. Mas as medidas preventivas e a detecção precoce do câncer aumentam as chances de um tratamento mais eficaz e, consequentemente, a cura.




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